Vamos relembrar as divisões ou periodização da História:
Idade Antiga: de aproximadamente 4.000 a.C. até 476 d.C.
Idade Média: de 476 d.C. até 1453 d.C.
Idade Moderna: de 1453 d.C. até 1789 d.C.
Idade Contemporânea: de 1789 até o tempo atual
O Império Romano teve uma importância tão grande, na História, que duas datas, na periodização da História, referem-se a ele:
476 d.C.: fim do Império Romano do Ocidente
1453 d.C.: fim do Império Romano do Oriente
E, mesmo depois do fim desse Império, outros impérios ainda o relembravam:
* o Sacro Império Romano Germânico (durou de 962 d.C. até 1806 d.C.) usava "Romano" em seu nome;
* o Imperador da Alemanha era chamado de Kaiser (César, em alemão);
* o Imperador da Rússia era chamado Czar (César, em russo).
Então, vamos saber maiores detalhes sobre o Império Romano e seu fim:
Como já vimos, o Império Romano teve seu início em 27 a.C., e seu primeiro Imperador foi Otávio Augusto (Gaius Iulius Caesar Octavianus Augustus, 63 a.C./14 d.C.), sobrinho do general Júlio César (Gaius Iulius Caesar, 100 a.C./44 a.).
Esse Imperador conquistou a Judeia em 6 a.C. Assim, quando Jesus Cristo nasceu, a região era uma Província Romana. Pode-se dizer que Cristo foi um cidadão romano, e isso contribuiu para que suas ideias se espalhassem por todo o Império (veremos mais detalhes adiante).
Ele foi grande incentivador da política do Panem et Circenses, expressão criada pelo poeta romano Juvenal, que significava "pão e circo". Segundo Juvenal, os romanos abdicaram de participar da política e escolher seus líderes, em troca de alimento (era distribuído trigo diariamente, para os cidadãos) e diversão (principalmente as lutas de gladiadores).
Quando morreu, no Ano 14 d.C., Augusto foi declarado um "deus" e enterrado num mausoléu, que ainda existe, em Roma. Em sua homenagem, foi criado o mês de Agosto (em homenagem a Júlio César, foi criado o mês de Julho).
Depois da morte de Augusto, Roma foi governada por Tibério (14 a 37), Calígula (37 a 41), Cláudio (41 a 54) e Nero (54 a 68). Nesse período, Jesus Cristo cresceu, foi crucificado (no Governo de Tibério), seus discípulos se espalharam pelo Império Romano, e o número de cristãos (seguidores de suas ideias) foi aumentando, principalmente entre os escravos romanos, que viam essa religião como uma alternativa à vida de violências e sofrimento que em que viviam.
No Ano 64 d.C., um grande incêndio devastou grande parte da cidade. Foi aí que surgiu a lenda de que Nero teria mandado incendiar a cidade, para se inspirar a fazer uma música ou poema sobre a destruição de Troia. Não se sabe se isso é verdade ou não, mas foi aí que ocorreu a primeira grande perseguição aos cristãos, que foram culpados pelo incêndio. Ou seja: dessa data em diante, os cristãos teriam que se cuidar para não serem presos ou mortos.
Idade Antiga: de aproximadamente 4.000 a.C. até 476 d.C.
Idade Média: de 476 d.C. até 1453 d.C.
Idade Moderna: de 1453 d.C. até 1789 d.C.
Idade Contemporânea: de 1789 até o tempo atual
O Império Romano teve uma importância tão grande, na História, que duas datas, na periodização da História, referem-se a ele:
476 d.C.: fim do Império Romano do Ocidente
1453 d.C.: fim do Império Romano do Oriente
E, mesmo depois do fim desse Império, outros impérios ainda o relembravam:
* o Sacro Império Romano Germânico (durou de 962 d.C. até 1806 d.C.) usava "Romano" em seu nome;
* o Imperador da Alemanha era chamado de Kaiser (César, em alemão);
* o Imperador da Rússia era chamado Czar (César, em russo).
Então, vamos saber maiores detalhes sobre o Império Romano e seu fim:
Como já vimos, o Império Romano teve seu início em 27 a.C., e seu primeiro Imperador foi Otávio Augusto (Gaius Iulius Caesar Octavianus Augustus, 63 a.C./14 d.C.), sobrinho do general Júlio César (Gaius Iulius Caesar, 100 a.C./44 a.).
Esse Imperador conquistou a Judeia em 6 a.C. Assim, quando Jesus Cristo nasceu, a região era uma Província Romana. Pode-se dizer que Cristo foi um cidadão romano, e isso contribuiu para que suas ideias se espalhassem por todo o Império (veremos mais detalhes adiante).
Ele foi grande incentivador da política do Panem et Circenses, expressão criada pelo poeta romano Juvenal, que significava "pão e circo". Segundo Juvenal, os romanos abdicaram de participar da política e escolher seus líderes, em troca de alimento (era distribuído trigo diariamente, para os cidadãos) e diversão (principalmente as lutas de gladiadores).
Quando morreu, no Ano 14 d.C., Augusto foi declarado um "deus" e enterrado num mausoléu, que ainda existe, em Roma. Em sua homenagem, foi criado o mês de Agosto (em homenagem a Júlio César, foi criado o mês de Julho).
Depois da morte de Augusto, Roma foi governada por Tibério (14 a 37), Calígula (37 a 41), Cláudio (41 a 54) e Nero (54 a 68). Nesse período, Jesus Cristo cresceu, foi crucificado (no Governo de Tibério), seus discípulos se espalharam pelo Império Romano, e o número de cristãos (seguidores de suas ideias) foi aumentando, principalmente entre os escravos romanos, que viam essa religião como uma alternativa à vida de violências e sofrimento que em que viviam.
No Ano 64 d.C., um grande incêndio devastou grande parte da cidade. Foi aí que surgiu a lenda de que Nero teria mandado incendiar a cidade, para se inspirar a fazer uma música ou poema sobre a destruição de Troia. Não se sabe se isso é verdade ou não, mas foi aí que ocorreu a primeira grande perseguição aos cristãos, que foram culpados pelo incêndio. Ou seja: dessa data em diante, os cristãos teriam que se cuidar para não serem presos ou mortos.
O incêndio de Roma já foi muito utilizado, por Hollywood, como mostra este cartaz
Depois de Nero, Roma teve quatro imperadores num único ano (69 d.C.). Nessa mesma época, foi construído o Coliseu (68 a 79 d.C.), houve a erupção do vulcão Vesúvio, que destruiu as cidades de Pompeia e Herculano (hoje, são pontos turísticos da Itália) e, no Ano 117, durante o Governo do Imperador Adriano (76/138), Roma atingiu sua maior extensão. Até o Ano 285 d.C., os imperadores romanos não demonstravam seu poder ao povo, que não percebia que a República já havia terminado. A esse Período (27 a.C. a 285 d.C.), chamamos de Principado.
As pessoas que viviam em Pompeia e Herculano foram cobertas de lava, e parecem estátuas.
Durante todo esse período (séculos I e II da Era Cristã), os cristão foram perseguidos diversas vezes, pelos imperadores romanos. Mesmo assim, o número de escravos convertidos ao Cristianismo só aumentava, em todo o Império.
Os cristãos utilizavam símbolos, como o peixe, para se identificarem sem ser presos.
Em 285 d.C., o Imperador Diocleciano (243/305) adotou o título de Domine (mestre ou lorde), acabando com o Principado e dando início ao Dominato (monarquia absoluta, onde o Imperador mandava e não se podia contrariá-lo).
Para facilitar a administração do Império, ele criou a Diarquia: nomeou Maximiano (250/310) como seu auxiliar ou outro imperador. Depois, ampliou para a Tetrarquia: colocou Galério (260/311) e Constâncio Cloro (250/306) como sucessores, dele e de Maximiano. Cada um administraria uma parte do Império, conforme o mapa abaixo:
Mas, a ideia de Diocleciano parece não ter sido muito boa: quando ele morreu, em 305, os outros "imperadores" começaram a lutar pelo poder, e nenhum deles conseguiu o que queria. O vencedor dessa guerra foi o filho de Constâncio Cloro, chamado Constantino (272/337).
A história e os atos de Constantino merecem destaque:
a) segundo relato dele mesmo, teve um sonho onde via um morro e, no alto dele uma cruz, onde estaria escrito In hoc signo vinces ("com este sinal vencerás", em latim). No dia seguinte, teria mandado pintar cruzes nos escudos de seus soldados, e atribuiu a isto a sua vitória;
b) em 313, assinou o Édito de Milão, onde permitiu o Cristianismo, em todo o Império. Com esse ato, acabaram as perseguições aos cristãos, e o número de seguidores aumentou muito. Mas, o próprio Constantino só tornou-se cristão pouco antes de sua morte;
c) em seu Governo, ocorreu o Primeiro Concílio de Niceia (325), com representantes vindos de todos os lugares do Império. Constantino permitiu e organizou o Concílio, mas não votou,. Nele, foi definida a data da Páscoa, entre outros assuntos;
d) para melhor administrar o imenso Império, Constantino mandou reformar uma cidade grega, chamada Bizâncio. Assim, ela passou a ser a segunda capital romana, a Nova Roma. Mas, o povo preferiu chamá-la de Constantinopla ("cidade de Constantino"). Atualmente, essa cidade é Istambul (Turquia).
Como você pode ver, Constantino mudou o destino do Cristianismo: de uma religião pequena e perseguida, agora, essa religião passou a ser permitida, respeitada e organizada pelo próprio imperador, o que fez com que os cristãos se aproximassem do Governo. Essa foi uma vitória não só para os cristãos, mas também para o Império Romano.
Depois de Constantino, o Império Romano foi ficando cada vez mais dividido, entre a parte Ocidental e a parte Oriental. E a religião também teve seu auge e seu declínio, conforme o Imperador. Enquanto isso, os povos que viviam nas fronteiras do império Romano (chamados de "bárbaros", pelos romanos), aproximavam-se cada vez mais, servindo o exército romano, fazendo casamento entre povos diferentes, e assimilando a cultura romana, como a língua, as leis e a religião cristã.
O último Imperador Romano foi Teodósio I (379/395). Ele fez duas coisas, que mudaram o Império Romano para sempre:
a) assinou o Édito de Tessalônica (380), que proibiu TODAS as religiões, permitindo apenas o Cristianismo, no Império Romano. Até os Jogos Olímpicos, que eram feitos em homenagem aos deuses gregos, foram proibidos;
b) antes de morrer, dividiu o Império Romano entre seus dois filhos: Arcádio (377/408) ficou com o Império Romano do Oriente, com capital em Constantinopla, e Honório (384/423) ficou com o Império Romano do Ocidente, com capital em Roma. Os dois impérios nunca mais se uniram, novamente.
QUESTÕES
1) Na primeira questão, você irá ler um texto sobre o incêndio de Roma (64 d.C.) e irá responder as duas perguntas:
a) Quem escreveu sobre esse incêndio, e o que disse?
b) Na sua opinião, o incêndio de Roma foi culpa de quem? Por quê?
“Nero vê a queima de Roma”, pintura de Carl Theodor von Piloty, 1860.
2) Diocleciano, Constantino e Teodósio foram imperadores romanos que contribuíram para o fim do Império Romano e o, os dois últimos, para o fortalecimento do Cristianismo. Explique como foi isso:
a) Diocleciano:
b) Constantino:
c) Teodósio:
Atividade Opcional (essa, você vai fazer se quiser aprender mais, ou precisa melhorar a pontuação): você poderá escolher entre duas reportagens, para fazer sua atividade:
a) Reportagem 1: Dos Gladiadores à Vida em Roma: 10 Fatos que você não sabia sobre os romanos - nessa Atividade, você irá escolher duas das dez curiosidades e fazer comentários sobre elas (o que achou, se isso é muito diferente do que você pensava, se realmente é uma curiosidade ou não, etc.)
b) Reportagem 2: Jesus Cristo viveu na Palestina, e nenhum pintor o retratou. Então, de onde veio a imagem que temos dele? Nessa reportagem, vemos uma teoria (existem muitas), de que a imagem de Cristo foi feita a partir da imagem do filho do Papa, Cesare Borgia (sim, o Papa teve filhos). Leia a reportagem e dê a sua opinião a respeito:
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