A representação da República Francesa por uma figura alegórica, a de uma mulher, geralmente usando um gorro frígio, não consta da Constituição, mas não pode ser negado seu caráter oficial, pois ela figura no selo do Estado, assim como nas moedas e nos selos postais, outros símbolos de atividade e responsabilidade públicas. Também aqui, tudo tem origem na Revolução, que, tendo rejeitado a Monarquia, suas armas e emblemas com a flor-de-lis, não podia deixar de substituí-los. O selo do Estado – decretou a Convenção no fim de setembro de 1792 – apresentaria uma "figura da Liberdade". Sabe-se que há vários séculos os tratados clássicos de iconologia apresentavam o gorro frígio como atributo característico da Liberdade. Pela decisão de 1792, portanto, este boné tornava-se o principal emblema da República Francesa, entrando para a história da França para nela ficar. Tendo a República vencido e tendendo a identificar-se com a França, a alegoria da França usa um gorro frígio, e o gorro de certa forma afranceza-se. Esta nacionalização francesa do gorro frígio já era suficientemente patente no fim do século XIX para que a Liberdade universal se visse na contingência de encontrar outras maneiras de cobrir a cabeça (sendo a mais famosa a da estátua da Liberdade do escultor Bartholdi, em Nova York).
Ao longo da complicada história do século XIX, contudo, houve republicanos que consideraram o gorro frígio revolucionário demais, e que uma República legalista e pacífica devia ser representada com outro acessório (lauréis, por exemplo). De qualquer maneira, é a este parêntese logo fechado de nossa história que o simbolismo republicano deve certas criações ainda conhecidas e mesmo bastante visíveis: o primeiro selo postal francês, conhecido como o da Cérès, de 1849, ou a República sentada e coroada de sol no selo do Estado e os escudos de armas dos tabeliães, ou ainda a cabeça que figura na medalha da Legião de Honra.
Fonte: http://www.ambafrance.org.br/abr/imagesdelafrance/republica.htm
Esse é um trecho que explica o uso da mulher com o barrete frígio, na República francesa. Como a moda brasileira era copiada da França, usaram a figura feminina aqui também. E até hoje, essa mulher está na simbologia da República, em nosso dinheiro, por exemplo. No sítio onde achei esse trecho, há maiores explicações. Vale a pena ler...
Ao longo da complicada história do século XIX, contudo, houve republicanos que consideraram o gorro frígio revolucionário demais, e que uma República legalista e pacífica devia ser representada com outro acessório (lauréis, por exemplo). De qualquer maneira, é a este parêntese logo fechado de nossa história que o simbolismo republicano deve certas criações ainda conhecidas e mesmo bastante visíveis: o primeiro selo postal francês, conhecido como o da Cérès, de 1849, ou a República sentada e coroada de sol no selo do Estado e os escudos de armas dos tabeliães, ou ainda a cabeça que figura na medalha da Legião de Honra.
Fonte: http://www.ambafrance.org.br/abr/imagesdelafrance/republica.htm
Esse é um trecho que explica o uso da mulher com o barrete frígio, na República francesa. Como a moda brasileira era copiada da França, usaram a figura feminina aqui também. E até hoje, essa mulher está na simbologia da República, em nosso dinheiro, por exemplo. No sítio onde achei esse trecho, há maiores explicações. Vale a pena ler...
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